Desde jovens, fomos acostumados em casa e até na escola a utilizar um apontador simples para apontar nossos lápis. Geralmente a partir daí, mantemos o hábito, enquanto algumas pessoas mais econômicas, começam a ficar incomodadas com o desperdício de lápis causado pelo apontador que perdeu o fio de corte, assim nem trocam o apontador, e logo começam a buscar diferentes alternativas para resolver o problema, seja improvisando uma ferramenta cortante ou mesmo utilizando um estilete.
Quem é desenhista geralmente utiliza lápis de cor mais caros, como por exemplo os aquareláveis, metálicos, importados, entre outros; o que com certeza nos impõe mais atenção e cuidados com estes materiais. Eu por exemplo ficava uma “arara” quando precisava apontar o lápis de cor e só via o apontador desperdiçar lápis; ou a ponta não ficava do jeito que eu queria ou ela se quebrava. Às vezes até parecia que estava ótima, mas era só começar a colorir que a porcaria se quebrava. Tudo bem que nesse caso eu poderia trocar de apontador, já que o fio de corte já tinha ido embora, mas até eu comprar outro (que é um gasto), eu tinha que continuar desenhando, e teria que insistir com aquele apontador, o que consequentemente fazia os lápis irem embora, principalmente as cores que eu mais utilizava, como o preto e o vermelho. Imagina só, você paga quase R$ 70,00 em uma caixa de lápis de cor aquarelável de 48 cores, e logo os principais vão embora? Ou você compra outra caixa para completar ou você fica sem; afinal, não se vende lápis por unidade, muito menos no tom e cor que precisamos.
Foi então que busquei outras formas de apontar um lápis, como por exemplo com o estilete. No início era até difícil, porque é necessário pegar a manha, o que faz até alguns desenhistas desistirem deste meio. Mesmo assim, insisti e me adaptei a usá-lo, o que me fez manter o hábito de apontar meus lápis com o estilete.
A cada nova lascada com o estile, eu giro um pouco o lápis para cortar em volta uniformemente; assim eu procuro apoiar o polegar da mão esquerda nas costas do estile e com a palma da mão e os dedos, puxar o lápis para trás com esta mesma mão. Quando a mina de grafite ou a cera do lápis de cor já aparece, foco apenas em desgastá-la com o estilete para afinar a ponta. Não foi um método que aprendi rapidamente, mas foi uma forma que me adaptei melhor para apontar.
A partir disso, algumas das coisas que observei, foi que:
- Aproveitei melhor os meus lápis;
- Deixei a ponta dos lápis como eu queria;
- Não tenho que gastar mais com apontadores;
- Trocar a lâmina do estilete é um gasto pequeno, porém raro;
- Não tive mais aquele velho problema de quebrar a ponta dos lápis (isso é ótimo);
- A madeira do lápis já não lascava mais.
Acho que no caso das crianças, o apontador acaba sendo mais seguro do que o estilete, pelo fato de evitarem contato com uma lâmina afiada, que facilmente pode lhes cortar, ainda mais que nessa idade elas ainda estão aprendendo a manipular estes materiais.
Para aqueles que de nenhuma forma querem usar um estile, há uma ótima opção, os apontadores mecânicos de mesa. Com ele, a ponta dos lápis ficam parecendo com aquelas que vem vem da fábrica, compridas e uniformes; e o melhor, não deixam quebrar a mina interna do lápis, além de serem super eficientes.
No mercado, há uma série de modelos e marcas; mas basicamente existem os de manivela, e os movidos à pilha. O modelo a pilha eu nunca usei, mas o de manivela sim, e com certeza indico. Se você quiser comprar um desses, faça uma boa pesquisa na sua cidade e na internet, pois, vi valores variarem muito; há modelos que custam desde R$19,00 a R$320,00! A escolha vai depender do seu bolso e da sua necessidade.
Então é isso, fiquem ligados na modo de apontar os seus lápis, principalmente se você se preocupa com a economia. Até mais! 😉
13 comentários sobre “Apontador ou estilete, eis a questão”
Comprei um apontador Kum Profissional modelo Automatic 4 em 1. Ele tem dois orifícios, um aponta a madeira e deixa a ponta bem grossa o outro aponta praticamente só a grafite, sai apenas umas raspinhas da madeira. Fica excelente, parecendo que saiu da loja, e não consome o lápis. Custou 30,00 e apesar do nome Automatic, o apontador é manual.
Continue sempore ajudando com esse ótimo trabalho, adorei
o seeu post. Já está compartilhado e recomendado!
Obrigado!
o problema é que quando voce puxa o estilete pra apontar, ao mesmo tempo a “largura” da lamina passa logo em cima da ponta…riscando a lâmina e quebrando a pontinha
acho que tenho que fazer um movimento mais forte
Como assim não vende por unidade? Não temos mais lojas ou quiosques da FaberCastell, por exemplo? 😕
Por favor me ajudem, recentemente ganhei uma caixa de lapis aquarelaveis da faber castell mas toda vez que tento apontar os lapis eles quebram a ponta! mesmo com cuidado… os lapis estão novos nunca foram usados porém são bem velhos…
Olá David!
Pode seu apontador que perdeu o fio de corte. Substitua-o ou use um estilete ou apontador de mesa.
Aprendi a usar estilete há anos, com o tempo a gente aprende a apontar como você descreveu. Apontador nunca mais
Nunca mais Débora! É excelente!
Adoreeeiii, estava procurando indicação de apontador para os meus caran’d’ache pois tenho medo de usar o estilete e fazer caca, finalmente encontrei aqui!
Obrigada!
Por nada Francine! Sucesso!
Toda vez que aponto com estilete fica uma droga minha ponta. Não sei o que faço mais.
Olá David. Pegar a manha com o estilete é difícil. Eu me adaptei melhor da forma que descrevi no post, se tentar talvez consiga.