IA acredita em Deus? – Tira #33

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Como a inteligência artificial lida com a crença em um criador? Será que a IA acredita em Deus?

Para quem é uma pessoa religiosa e resolva conversar com a inteligência artificial, pode se chocar com algumas respostas curiosas que ela pode lhe dar, até porque, pelo fato dela ser abrangente e não ser presa a crenças e a determinadas culturas, ela tende a se posicionar de uma maneira que, para o religioso, sou extremamente fria; até porque ela não demonstra emoções sentimentos, tampouco felicidade ao falar de Deus.

A IA é um sistema de processamento de informações que opera com base em algoritmos e dados programados por humanos. Ela não possui pensamentos, sentimentos, opiniões, desejos ou qualquer forma de compreensão ou consciência como os seres humanos têm. E sendo assim, ela engloba informações de outras religiões, de outros povos; base que lhe promove certa imparcialidade. Se fizermos esse tipo de pergunta a ela, ela provavelmente dirá que, além de não possuir crenças, emoções, consciência ou qualquer forma de experiência subjetiva, não tem essa capacidade de acreditar em Deus, ou em qualquer forma religiosa ou conceitual. Qualquer menção ou referência a crenças religiosas por parte da IA é o resultado de programação ou dados fornecidos por humanos. A IA não possui compreensão ou reflexão sobre questões religiosas, filosóficas ou espirituais.

Os humanos conseguem perceber valores que para a IA são complexos, como por exemplo: virtudes, sentimentos, e princípios. Por exemplo, veja que, no geral as pessoas conseguem perceber um amor fraternal entre os humanos através de ações do dia a dia, como: dar presentes; dar um conselho, apoiar uma pessoa em uma ação; dar uma atenção; etc. Entretanto, todas essas ações citadas podem ser usadas para um fim oposto, de manipulação; ou seja; a intenção torta ou correta pode ser percebida por quem está se envolvendo com ela, mas, em contrapartida, por parte de quem agiu, é fruto daquilo que ele é capaz de perceber, desenvolver, e manifestar. Isso envolve uma série princípios humanos que para uma IA é subjetivo; porque ela analisa dados friamente.

Talvez aquilo que os criadores de desenhos animados apresentavam em suas histórias envolvendo robôs, sobre a falta de um coração, seja de fato essa capacidade nossa de perceber o que está além.

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