O lápis que você conhece atualmente tem um aspecto bastante popular em todo o mundo, porém, vale destacar que nem sempre foi assim. Antigamente as barras de grafite eram cortadas em pedaços e embrulhadas em cordões, ou em pele de ovelha.
A história do novo lápis deu início então quando a República Francesa passava por um momento sob bloqueio econômico, incapaz de importar grafite da Grã-Bretanha, a principal fonte do material. Eis então que Lazare Nicolas Marguerite Carnot, um político e matemático francês, resolveu fazer um pedido ao grande Nicholas Jacques Conté, um francês, químico, pintor e militar, para que criasse um lápis que não dependesse de importações estrangeiras.
Após dias quebrando a cabeça, Conté teve a brilhante ideia de misturar grafite em pó com argila para criar a mina interna, uma combinação que possibilitou diferentes misturas, para desenvolvimento de diversos graus de dureza do grafite.
Para fechar o lápis, pressionou a mina entre duas tábuas cilíndricas de madeira, chegando assim no que conhecemos como o lápis moderno.
Nicholas também inventou o lápis conté, um bastão de pastel duro, usado por artistas.
Em 1898, em uma exposição dos produtos da indústria francesa Conté, ganhou uma honrosa distinção, o mais alto prêmio, pelos seus “crayons de várias cores”.