Sou desenhista e quero ganhar dinheiro trabalhando como freelancer, e agora? – Parte 2

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Tenho dúvida quanto ao estilo de desenho ou função a qual quero trabalhar. Qual devo escolher?

A dúvida que paralisa é negativa; mas a dúvida que nos predispõe a argumentar inicialmente a qual caminho seguir, verificando os prós e contras de cada um, é extremamente importante . Cada pessoa possui um rumo na vida dentro de uma área que o torna mais eficiente que em outras. Há desenhistas que são ótimos mangakás, outros excelentes caricaturistas, outros grandes professores, etc. Mas são grandes porque encontraram o seu lugar e naturalmente se dedicaram com amor naquilo que decidiram trabalhar.

Escolha um tipo de trabalho que tenha a ver com você e que ao mesmo tempo tenha mercado. Quando digo que deva ter a ver com você, uma parte está relacionada com a auto-análise, assunto tratado no post anterior (Parte 1) aliado a seus gostos pessoais, aquilo que você naturalmente têm inclinação. Um exemplo para o que eu estou falando é o de um desenhista de mangá. Geralmente ele se interessa pela cultura japonesa, pela língua japonesa, assiste a vários animes, compra mangás, etc. Isso indica que esta pessoa possa ter melhor proveito desenhando no estilo mangá, ou algo relacionado; pois além de saber sobre o assunto, pode incluir o que sabe do assunto em seu trabalho e terá mais chances de sucesso, já que ele fala a “mesma língua” dos amantes do mangá. Neste caso, como Freelancer, ele pode ilustrar histórias no estilo mangá para sites, eventos ou blogs; fazer caricaturas no estilo mangá (Nikayou Mangá), etc.

Este exemplo retrata o caso de um potencial desenhista de mangá, mas este procedimento poderia ser aplicado a um desenhista de retrato, cartunista, designer gráfico, animador, etc. Há casos em que a pessoa se interesse por mais de um estilo de desenho; mas cabe a ela identificar se realmente terá chance.

Quais são as qualidades exigidas de um bom ilustrador ou desenhista?

Além de um bom trabalho, que corresponda à imagem que você divulga do seu trabalho, técnicas diversificadas, boas formas de pagamento, informações claras, objetivas e um bom preço, são importantes. O preço é algo que pode gerar discussão, até porque têm gente que acha que arte é como um produto comum. Cabe ao artista dar o preço justo , que pode variar e muito conforme vários fatores, como: nome do artista, preço de mercado, gasto e mão de obra do trabalho. Por isso, antes de dar o preço, faça previamente uma pesquisa e leve em consideração o nível do seu trabalho e a média dos preços cobrados pelos seus concorrentes. É claro que se houver algum diferencial no seu serviço, você pode aumentar o valor; mas vai precisar apresentar as vantagens e os benefícios que seu trabalho possui e pode gerar.

Uma coisa bastante importante, não prometa aquilo que você não vai cumprir. Gerar uma falsa espectativa de que vai entregar o trabalho num prazo “x” e não entregar é prejudicar sua reputação. As vezes o trabalho pode ser um presente a alguém; e se você atrasar você irá estragar a sua reputação e do seu cliente.

Se você possui algum recurso que possa incrementar seu trabalho, explore e ofereça em seus trabalhos; isso pode ser o seu grande diferencial, motivo pelo qual muito clientes podem procurar você.

É claro que há coisas que são universais a qualquer área; como: pontualidade, bom atendimento, clareza, capricho etc. Procure sempre oferecer o melhor.

…continua no próximo post…

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